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Este documentário fala da vida de Fernando Pessoa.
Fernando nasceu em Lisboa no final do século XIX. Na sua infância, foi para a África do Sul onde estudou. Já em criança ele inventava personagens imaginárias. Os heterónimos mais conhecidos são: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, três heterónimos completamente diferentes uns dos outros.
Pessoa volta para Portugal e ainda trabalhou numa tipografia, foi correspondente comercial e foi tradutor.
Foi também um dos pioneiros da publicidade em Portugal.
Pessoa publicou poucos trabalhos em vida, o único em português foi “ Mensagem”. Lançou a revista “Orpheu” juntamente com uns amigos, revista essa que só teve dois números.
Durante a sua vida teve só uma única paixão, Ophelia Queiroz.
Jaz no Mosteiro do Jerónimos ao lado de grandes figuras portuguesas.
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“Dor de pensar” é um dos temas tratados na poesia de Fernando Pessoa Ortónimo.
Tendo consciência de que é um homem que pensa demais, Pessoa deseja pensar menos para conseguir sentir mais. Mas, como na realidade tem uma necessidade permanente de pensar, ele sente-se frustrado.
No poema “Ela canta, pobre ceifeira”, o sujeito poético deseja ter a “alegre inconsciência” da ceifeira, ou seja, ser inconsciente porque só assim é feliz e ter a “consciência disso” porque assim pode pensar e ser feliz.
Pessoa formula a ambição impossível de se tornar conscientemente inconsciente.
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O mundo está em constante mudança e tudo nele muda a uma velocidade impressionante.
Actualmente, vivemos um período de crise económica e reforçar os laços afectivos com as pessoas de quem gostamos, é fundamental para preservar o equilíbrio emocional.
A crise afecta todos os países europeus, mas alguns são mais afectados do que outros. Portugal é um dos países que está em grandes dificuldades financeiras e o Estado Português mete impostos sobre tudo e corta subsídios de modo a diminuir a dívida externa.
Assim, os portugueses andam sempre pessimistas e a família e os amigos são as únicas coisas que os animam.
Outro problema que faz isolar as pessoas é as novas tecnologias. As crianças antigamente passavam os dias brincando uns com os outros, como por exemplo jogando futebol, às escondidas, à apanha…
Hoje em dia, passam o dia todo sentados em frente ao computador e, por vezes, só vêem os pais nas horas das refeições. Essas crianças não sabem viver sem um computador ou um playstation, se brincassem com outros meninos a relação entre eles seria melhor.
Em suma, é fundamental preservar os nossos laços afectivos e as nossas raízes, pois são elas que nos ajudam a transpor qualquer desafio que nos seja proposto.
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O quadro de Goya representa o Fuzilamento do 3 de Maio de 1808, e encontra-se no museu do Prado, em Madrid.
Esta obra do pintor espanhol existe a predominância de cores escuras, especialmente, da cor preta. Esta é uma cor que absorve as demais, é símbolo da escuridão, da interrupção da vida, do sofrimento, da dor, do silêncio, do abismo e do medo.
É um quadro pouco elaborado em termos de objectos, tem apenas algumas armas e uma espécie de caixa no centro do quadro. Existem também os soldados, os populares e uma casa ao fundo. É possível visualizar-se claramente os soldados com a arma empunhada de modo a fuzilarem os populares. Os soldados encontram-se de costas não identificáveis pelo rosto, apenas pelas fardas que trazem vestidas.
Na face dos condenados, é possível ver-se a expressão de medo, de sofrimento e dor. O senhor que está de braços abertos, com a blusa branca, é o que mais evidencia o medo de ser fuzilado, ao contrário dos soldados que têm uma atitude fria e impiedosa.
As pinceladas ao longo da obra são irregulares, o lado direito está com mais pormenores do que no lado esquerdo.
Esta obra está baseada em factos veredictos e tem uma função expressiva pois expressa sentimentos de dor e tem, também, função narrativa pois narra um acontecimento que se passou.
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A liberdade é imprescindível á vida humana, pois sem ela nunca conseguiríamos ser felizes. Mas afinal, o que é a liberdade? Liberdade é o direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem, é o conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão, e é também o respeito pelos outros e o respeito que os outros nos devem em função dos nossos direitos.
Atualmente, temos mais liberdade do que antigamente, com isto quer dizer que, os direitos e deveres dos seres humanos são (ou deviam ser) iguais para todos, independente da etnia, religião, género …
Um exemplo de conquista de liberdade é o das mulheres que conseguiram alcançar os direitos que deviam ter, mas nem sempre foi assim, antes as mulheres tinham de ficar em casa a cuidar dos filhos, hoje elas já podem ter uma profissão e ganhar o seu próprio dinheiro.
No nosso país, tal como em muitos outros, já houve ditaduras e nestas não havia liberdade de expressão para os cidadãos, o povo não podia manifestar-se, porque depois iria sofrer consequências.
Depois da revolução dos cravos, ou seja, do 25 de abril de 1974, tudo mudou e o povo ganhou vários direitos, incluindo a liberdade.
Em suma, a liberdade é um direito de todos e deve ser respeitado.
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A obra de Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas, é uma obra bastante complexa.
Os Lusíadas contam-nos a história da descoberta do caminho marítimo para a Índia narrada por Vasco da Gama. É uma obra de grande extensão, com uma linguagem complicada, o que vai dificultar a interpretação do poema.
Por outro lado, mostra os feitos praticados pelos portugueses durante esta viagem, estes que sofreram muito para lá chegarem.
Em conclusão, apesar de ser de difícil leitura, penso que todos os portugueses deviam conhecer a história porque o livro fala da coragem e da determinação destes.
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O mito sebastianista está presente em Mensagem.
O mito sebastianista veio depois da derrota dos portugueses em Alcácer Quibir e do desaparecimento do rei D. Sebastião. Como o país estava em decadência, havia a necessidade de vir alguém para salvar o país. Enquanto o povo se mostra desalentado, há a esperança de que finda a névoa, e o rei voltará da “ilha indescoberta” formando o Quinto Império, ou seja, um império onde existem valores como a igualdade, bondade, e a justiça.
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Epopeia Marítima
Nos Lusíadas, conta-se a história da viagem feita por Vasco da Gama à India. Neste poema há a celebração do passado glorioso entre o Ocidente e o Oriente, há também uma visão profética dos feitos dos portugueses, e devido a esses feitos Portugal torna-se a cabeça da Europa.
Quinto Império
Em Mensagem, especialmente na terceira parte que é onde se evidencia que o actual Império se encontra moribundo, há a crença de que se inicie um novo ciclo, que é o Quinto Império, cujo espírito é moral e civilizacional.