Felizmente Há Luar!
Na peça de Sttau Monteiro, o tema da opressão assume particular relevância.
Na obra, o povo vive oprimido por aqueles que detêm o poder (D. Miguel Forjaz, Principal Sousa e Beresford) e o símbolo que mais evidencia isso é os tambores, que provocam o medo e prenunciam a ambiência trágica da acção.
Felizmente Há Luar! narra a luta pela liberdade no inicio do século XIX e serve de pretexto para uma reflexão sobre a ditadura em Portugal no século XX.
Graças à distanciação histórica, denuncia um ambiente político repressivo dos inícios do século XIX, para provocar a reflexão sobre um tempo de opressão e de censura que se repete no século XX.